Padecendo no paraíso
'Ser mãe é padecer no paraíso', frase esta que nunca entendi muito bem até o último dia 23/08/2017.
Enquanto grávida comecei a sentir a beleza e dificuldade de esperar. Com 26 semanas de gravidez, passei a sentir contrações diárias e em consulta descobri que estava em ameaça de trabalho de parto prematuro, com colo uterino bastante fino e precisaria guardar repouso absoluto. Comecei aí, às 26 semanas de gravidez, a padecer no paraíso.
Esperar minha pequena Eleanor significou ficar deitada por semanas a fio. No princípio pensei que seria fácil ficar deitada recebendo comida, bebida, vendo programas de TV, que até então estavam atrasados na minha lista. Doce engano. Logo após 1 semana já sentia minhas pernas doloridas, parecia que lhes faltavam oxigênio. Eu, que sempre gostei de fazer alongamentos, nem isso podia fazer. Era repouso mesmo!
Passaram as semanas, a pressão de esperar aumentava. O tempo passou, neném nasceu com 38 semanas e 2 dias, perfeita, saudável!
O choque do trabalho de parto natural, a novidade de ter uma pessoinha totalmente dependente em casa, a falta de sono, o cansaço extremo, o choro fácil meu e da neném. Tudo isto me faziam padecer. O sorrisinho, a mãozinha, as etapas passando, o corpo acostumando, as gargalhadas, o olhar doce... Tudo isso me faziam renascer e florescer.
Hoje, após 2 anos e 8 meses, volto a escrever no blog. A gente não entende, de verdade, o que é ser mãe até virar uma mãe. Sem tempo, sem maquiagem, sem lavar o cabelo. Banho rápido, banheiro com porta aberta, roupa de dormir o dia inteiro. De repente, a gente se dá conta que, apesar do cansaço, a melhor hora do dia é quando volta pra casa e vê aquele sorriso lindo te aguardando e os braços abertos pra se aconchegar. E que aconchego!
É... Ser mãe é padecer no paraíso. E que paraíso!
<3
Enquanto grávida comecei a sentir a beleza e dificuldade de esperar. Com 26 semanas de gravidez, passei a sentir contrações diárias e em consulta descobri que estava em ameaça de trabalho de parto prematuro, com colo uterino bastante fino e precisaria guardar repouso absoluto. Comecei aí, às 26 semanas de gravidez, a padecer no paraíso.
Esperar minha pequena Eleanor significou ficar deitada por semanas a fio. No princípio pensei que seria fácil ficar deitada recebendo comida, bebida, vendo programas de TV, que até então estavam atrasados na minha lista. Doce engano. Logo após 1 semana já sentia minhas pernas doloridas, parecia que lhes faltavam oxigênio. Eu, que sempre gostei de fazer alongamentos, nem isso podia fazer. Era repouso mesmo!
Passaram as semanas, a pressão de esperar aumentava. O tempo passou, neném nasceu com 38 semanas e 2 dias, perfeita, saudável!
O choque do trabalho de parto natural, a novidade de ter uma pessoinha totalmente dependente em casa, a falta de sono, o cansaço extremo, o choro fácil meu e da neném. Tudo isto me faziam padecer. O sorrisinho, a mãozinha, as etapas passando, o corpo acostumando, as gargalhadas, o olhar doce... Tudo isso me faziam renascer e florescer.
Hoje, após 2 anos e 8 meses, volto a escrever no blog. A gente não entende, de verdade, o que é ser mãe até virar uma mãe. Sem tempo, sem maquiagem, sem lavar o cabelo. Banho rápido, banheiro com porta aberta, roupa de dormir o dia inteiro. De repente, a gente se dá conta que, apesar do cansaço, a melhor hora do dia é quando volta pra casa e vê aquele sorriso lindo te aguardando e os braços abertos pra se aconchegar. E que aconchego!
É... Ser mãe é padecer no paraíso. E que paraíso!
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